Big Heart Parade-Coração Glam Punk

Estou participando da Exposição Big Heart Parade no DeD Shopping, com o Coração Glam Punk. para criar o coração tive várias inspirações, algumas delas são do estilista Christian Louboutin e algumas de suas criações, nas jóias poderosas da Hebe Camargo, nas jóias douradas que a minha mãe usava e o toque de ousadia nos acessórios que minhas filhas usam. O resultado disto é uma peça glamorosa e irreverente, daí vem o nome. Foi criado por mim e minha filha Tatiana Noya, e 100% executado por mim e minhas filhas com a ajuda da equipe do escritório. Fiz questão de colar pecinha por pecinha, e olha que foram milhares de chatons pretos e dourados, de diversas formas e tamanhos, além de spikes variados e cristais para aumentar o brilho da peça. Realmente coloquei todo o MEU Coração, meu amor neste trabalho. Espero que gostem!! O evento foi criado pelo Grupo CASA COR, em parceria com a Toptrends, que convidou os profissionais participantes da CASA COR 2013 para personalizarem corações de fibra de vidro. A ideia do projeto surgiu a partir do sucesso dos corações na calçada da entrada do Jockey Club de São Paulo, durante a 27ª edição da CASA COR. Os 78 corações ficarão expostos no D&D Shopping, em São Paulo, entre os dias 7 de outubro e 4 de novembro. Durante o período da exposição, os visitantes poderão fazer seus lances in loco para adquirir as peças ou no hot site – www.toptrendsleiloes.com.br. No dia 4 de Novembro será realizado o leilão.

Coração Glam Punk
tatiana Noya
Marcos Almeida e Adriana Noya
Tatiana Noya, eu, marcela Noya, Giorgia e Zi

Casa Cor 2013- Loft da Blogueira

Clássico, jovem, leve e divertido, esta é a proposta do Loft da Blogueira, projeto inspirado nas blogueiras de estilo, mulheres jovens, com muita personalidade, bem informadas, viajadas, fashionistas, que estão antenadas com tudo que acontece no mundo, e com suas opiniões postadas nos seus blogs ditam tendências, se tornam referencia.

Composto de três ambientes, sala de estar/jantar com cozinha integrada, dormitório com closet integrado e sala de banho o Loft da Blogueira é um projeto completo, que atende com conforto e beleza o conceito de morar bem.

Papel e Revestimentos de Parede

Iniciei uma pesquisa com meus fornecedores para saber os ítens sustentáveis que cada empresa tem em linha.  Vou fazer uma série de postagens sobre os produtos que temos disponíveis. Optar pelos produtos que causam menos ou nenhum dano ao meio ambiente já seria uma grande contribuição para o Planeta. Calcular corretamente a quantidade para gerarmos menos resíduos também seria uma atitude excelente. Vamos pensar um pouquinho na hora de especificar e comprar.

Alguns aspectos que podemos analisar são, que atitudes sustentáveis os fabricantes e a empresa que comercializa tem? Qual a procedência dos produtos? Que matéria prima? É extraída de forma adequada? Polui os mananciais ou geram resíduos danosos ao meio ambiente? Que tipo de embalagem é utilizada? Geram componentes voláteis?(Cheiros fortes não são um bom sinal) Possui algum selo que ateste sua sustentabilidade? São muitos selos que já existem no exterior, aqui no Brasil poucos ainda são conhecidos. Mas aos pouquinhos eles chegarão.

A primeira empresa com quem conversei foi a Orlean, de revestimentos e papéis de parede, conversei com o Ricardo Paiva que me esclareceu sobre os produtos que comercializam:

SUSTENTABILIDADE DOS PRODUTOS DA ORLEAN

Para todos os fornecedores de revestimentos de parede da Orlean, a sustentabilidade já é realidade há muitos anos.

As rígidas legislações da Europa e dos Estados Unidos estimularam a preocupação ambiental nessas empresas, impulsionando a redução do uso da água e de agentes químicos nocivos no processo produtivo e o cuidado ao não despejar os resíduos no sistema público de abastecimento nem no meio ambiente.

Eles utilizam apenas papéis provenientes de áreas com manejo florestal eficiente, comprovado através do certificado FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal).

Além disso, há coleções como a Bark Cloth, da belga Arte, produzida a partir da casca da figueira, por uma tribo em Uganda, com chancela da Unesco. Uma produção totalmente sustentável e manual, sem prejuízos ao meio ambiente e com forte função social.

Já nas instalações, a Orlean utiliza somente cola sem solventes, como a produzida à base de amido de mandioca ativado pela água, um recurso não propagador de odores.

Outra razão para o uso dos papéis e revestimentos de parede é a longa durabilidade oferecida: enquanto uma pintura, cujo material deriva de minerais e materiais voláteis dura em torno de 3 anos, um papel de parede pode permanecer durante 8 anos em ótimo estado, o que automaticamente o torna um material ecologicamente mais eficiente.

Especificação Correta

Ao especificar um material para ser usado em uma construção, devemos levar em consideração vários aspectos. Deveremos levar em conta o tipo de uso, que manutenção terá, quantas pessoas vão usar, a que tipo de condições vão estar submetidos. Por exemplo ao especificar um material cerâmico, não é só a aparência que interessa, são varios aspectos, como segue neste trecho retirado do site do inmetro:

Características Físicas:

Absorção de Água

Um dos parâmetros de classificação das placas cerâmicas é a absorção de água, que tem influência direta sobre outras propriedades do produto. A resistência mecânica do produto, por exemplo, é tanto maior, quanto mais baixa for a absorção.

As placas cerâmicas para revestimentos são classificadas, em função da absorção de água, da seguinte maneira:

Porcelanatos: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIa Þ de 0 a 0,5%);

Grês: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIb Þ de 0,5 a 3%);

Semi-Grês: de média absorção e resistência mecânica média (BIIa Þ de 3 a 6%);

Semi-Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIIb Þ de 6 a 10%);

Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIII Þ acima de 10%)

A informação sobre o Grupo de Absorção deve estar presente na embalagem do produto e é de fundamental importância para que o consumidor selecione produtos que se adeqüem às suas necessidades, entre eles, o local onde será assentado. Para locais mais úmidos, como banheiros, por exemplo, recomenda-se a utilização de revestimentos com absorção de água menor e vice-versa.

É importante ressaltar que as placas cerâmicas classificadas como BIII, com absorção de água acima de 10%, são recomendadas para serem utilizadas como revestimento de parede (azulejo), justamente por possuírem alta absorção e, portanto, resistência mecânica reduzida.

Módulo de Resistência à Flexão e Carga de Ruptura

Essas características estão relacionadas diretamente à absorção de água do produto. São importantes, principalmente no caso de placas para revestimento de lugares que receberão cargas e veículos pesados, como garagens, por exemplo, ou seja, que necessitem de uma resistência mecânica maior.

Expansão por Umidade (EPU)

Esse fator é considerado crítico, principalmente, quando o produto se destina ao revestimento de ambientes úmidos, tais como piscinas, fachadas e saunas.

Produtos resultantes de uma etapa de queima incompleta, quando submetidos a diferenças extremas de temperatura, podem apresentar variações em suas dimensões (dilatação ou contração).

A expansão por umidade é uma das causas do estufamento e da gretagem.

Resistência ao Gretamento

O termo “gretamento” refere-se às fissuras da superfície esmaltada, similares a um fio de cabelo. Seu formato é, geralmente, circular, ou espiral, ou em forma de teia de aranha e é resultante da diferença de dilatação entre a massa e o esmalte. O ideal é que a massa dilate menos do que o esmalte.

A tendência ao gretamento é medida submetendo a placa cerâmica a uma pressão de vapor de cinco atmosferas, ou seja, a uma pressão cinco vezes maior que a pressão normal, por um período de duas horas.

Esse processo acelerado reproduz a EPU (Expansão por Umidade) que a placa sofrerá ao longo dos anos, depois de assentada.

6.3. Características Químicas:

Resistência ao Manchamento e Resistência ao Ataque Químico

Esses ensaios verificam a capacidade que a superfície da placa possui de não alterar sua aparência, quando em contato com determinados produtos químicos ou agentes manchantes.

Os resultados desses ensaios permitem alocar o produto em classes de resistência para cada agente manchante ou para cada produto químico especificado na Norma.

As classes, em ordem decrescente de resistência, são:

Ataque Químico
Classificação Definição
A Ótima resistência a produtos químicos
B Ligeira alteração de aspecto
C Alteração de aspecto bem definida

 

Manchamento
Classificação Definição
5 Máxima facilidade de remoção de mancha
4 Mancha removível com produto de limpeza fraco
3 Mancha removível com produto de limpeza forte
2 Mancha removível com ácido clorídrico/acetona
1 Impossibilidade de remoção da mancha

 

As não conformidades encontradas no ensaio de Resistência ao Ataque Químico, onde é simulada a utilização de produtos de limpeza (amoníaco, cloro e produtos ácidos), sobre o revestimento, estão relacionadas à composição do esmalte.

Em relação ao ensaio de Resistência à Manchas, as não conformidades são resultantes da queima incompleta da matéria-prima.

Se especificarmos o material, já estaremos contribuindo bastante para o meio ambiente, pois além de uma manutenção mais simples, terá um ciclo de vida mais longo, e desta forma, não precisará ser substituído rapidamente e não gerará resíduos desnecessários, na sua troca.

Como medir a sustentabilidade de uma edificação?

Não é uma tarefa fácil !! Quais as melhores escolhas? Para nos auxiliar nisto temos vários sistemas que orientam, medem e classificam o grau de sustentabilidade, cada um deles com seus métodos e exigências.

Vou fazer uma breve descrição  dos mais conhecidos:

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações. Criado pelo U.S. Green Building Council, é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Além dos diferentes tipos e necessidades, a certificação também tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento como Silver, Gold e Platinum.

O sistema BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), criado em 1990 na Inglaterra, foi o primeiro a oferecer um selo ambiental para edifícios. Várias outras metodologias surgiram depois para diferentes países, porém a maioria delas baseia-se BREEAM. 

Os principais diferenciais do BREEAM em relação às demais metodologias são:
- o rigor e profundidade de seus critérios, constantemente atualizados devido a sua estreita relação com pesquisas acadêmicas e análise laboratorial do ciclo de vida de materiais e sistemas;
- a sua adaptabilidade para ser aplicada em diferentes culturas, por utilizar-se de calibragens regionais para refletir questões de diferenças ambientais que afetam outras partes do planeta.

O High Quality Environmental standard HQE , originalmente conhecido como Haute Qualité Environnementale, por ter sido criado na França, é um certificado para construções sustentáveis. É baseado nos princípios de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92). A certificação é controlada pela Association pour la Haute Qualité Environnementale, com sede em Paris.

Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) é o primeiro referencial técnico brasileiro para construções sustentáveis.

O AQUA é a adaptação para o Brasil da HQE (Démarche HQE), da França e contém os requisitos para o Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) e os critérios de desempenho nas categorias da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE).
O Processo foi desenvolvido pelos professores da Escola Politécnica da USP e pela Fundação Vanzolini, e a sua certificação é realizada 100% no Brasil, por meio de auditorias presenciais com auditores capacitados na avaliação do desempenho das construções sustentáveis e experientes na realidade brasileira.

O  Living Building Challenge é uma filosofia, e um programa de certificação que promove a mais avançada avaliação da sustentabilidade das construções. Ela pode ser aplicada em todas as escalas, de prédios novos ou reformados, a infraestrutura, jardins e bairros.

O sistema  engloba sete áreas de performance, terreno, água, materiais, equity e beleza. E pode ser subdividido em mais vinte, cada um focado emu ma esfera específica de influência.

É um sistema muito mais intolerante, não podemos escolher que créditos iremos attender, temos que attender todos.

Como ja ouvi de um colega, o Living Building Challenge parece um LEED com esteróides.

Estes sistemas são muito importantes pois nos dão as diretrizes, orientações, nos mostram a cada ponto conquistado, que fizemos um bom trabalho.

Mas, para fazer um projeto sustentável, devemos, acima de tudo seguir nosso bom senso, não é necessário classificar e certificar,  isto seria apenas a cereja do bolo, o mais importante de tudo, é tomar a atitude correta.

Premio Planeta Casa

Ontem dia 03 de outubro de 2012, foi a noite de premiação do Planeta Casa. Foram contemplados os melhores projetos, profissionais e empresas que tiveram trabalhos  de destaque com foco em sustentabilidade.

Fui contemplada com a Menção Honrosa na categoria Design de Interiores.

Me senti realmente honrada. Foi um reconhecimento de um trabalho muito intenso. Uma proposta realmente diferente. Um projeto que une sofisticação com sustentabilidade. Mostrando que é possível sim, em qualquer tipo de projeto, agir de uma forma que cause menos impacto ambiental. Da um pouco mais de trabalho, mas é muito importante seguir por este caminho.

Fiquei muito feliz e emocionada, pensei que nem iria conseguir falar nada quando subi ao palco para receber o premio.

O arquiteto homenageado da noite foi Rui Ohtake, pelo seu trabalho desenvolvido com a comunidade de Heliópolis, e fiquei ainda mais encantanda com a simpatia dele quando tivemos oportunidade de conversar.  Realmente homenagem merecida.

GreenBuilding Brasil Conferência Internacional e Expo

Participei esta semana, da GreenBuilding Brasil Conferência Internacional e Expo, evento sobre sustentabilidade na arquitetura e construção, que aconteceu de 11 a 13 de setembro em São Paulo. O evento está se tornando maior a cada ano, mostrando que a cada dia,  mais profissionais e empresas  investem no tema, sejam por motivos econômicos, idealismo, consciência ou mesmo curiosidade. O importante é que o movimento está crescendo e os conceitos e atitudes sustentáveis vão se tornando mais familiares  e sendo incorporados aos poucos na vida de todos.

No dia 11, aconteceu a conferência internacional, com palestras sobre diversos assuntos. Alguns destaques deste dia seriam as apresentações :

1-Politicas de incentivo à Construção Sustentável – Qualiverde
apresentada po Sérgio Dias, Secretário Municipal de Urbanismo PCRJ e Pedro Rolim, Arquiteto, Secretaria Municipal de Urbanismo PCRJ

Esta palestra tratou sobre um novo sistema de aprovação de projetos da cidade do Rio de Janeiro incentivando a sustentabilidade, seja pela aprovação mais rápida ou por vantagens financeiras, seja por redução do ISS ou do ITBI ou IPTU, maiores ou menores a depender da classificação obtida pelos ítens atendidos. Achei um projeto interessantíssimo e que deveria ser adaptado para as demais cidades do nosso país.

2-Novo LEED v.4 – Entenda Quais Serão as Principais Mudanças Desta Versão e Como Anteceder-se as Novas Exigências do Mercado
apresentada por Scot Horst, Senior Vice President for LEED, USGBC (EUA)

3-As apresentações dos arquitetos Chad Oppenheim, da Oppenheim Architecture + Design (EUA) e Michael Wurzel, Sócio, Foster & Partners (Reino Unido), ambos apresentando algumas soluções de sustentabilidade em seus projetos. A arquitetura do Chad impressiona pelos traços leves e integração com a natureza.

No dia 12, assisti a sessão técnica sobre Arquitetura Sustentável

Neste dia destacaram-se:

1-Living Building Challenge – Sistema de Certificação de Edifícios Regenerativos
apresentada por Arthur Brito, Diretor Executivo, Kahn do Brasi

Muito interessante este novo sistema de certificação, que tem no nome a palavra Challenge (desafio em inglês) pois realmente representa um desafio muito maior do que os outros sistemas,  sendo muito mais difícil de atender as suas exigências, que são mais severas , mas que, do ponto de vista do Planeta, faz muito mais sentido. Por que escolher que créditos vamos atender, se devemos ser comprometidos com todos. Ele visa diminuir a distância entre os limites atuais e as soluções ideais. E nos faz perguntar se cada atitude que tomamos durante o projeto ou construção faz do mundo um lugar melhor.

2-Design para Abundância – Design Ecológico Aplicado ao Manejo de Água no Ambiente Construído
apresentada por Guilherme Castagna,Sócio-Diretor, Fluxus Design Ecológico

Palestra brilhante, nos mostrou os desafios que temos ao lidar com um assunto extremamente vital como a água e nos mostrou alguns caminhos possíveis a seguir. O que mais impressionou foi a paixão do Guilherme pelo seu trabalho.

No dia 13 assisti a sessão técnica sobre materiais e tecnologia

Realmente sobre este assunto não foi apresentada nenhuma grande novidade, falou-se um pouco sobre os telhados verdes, muito sobre telhados brancos, um pouco sobre cortiça , películas de vidro e alguma coisa sobre eficiência energética.

Para as novidades sobre este tema  vamos aguardas a Greenbuild 2012 em São Francisco-EUA de 14 a 16 de novembro, pretendo ir, e conto tudo.